VARÍOLA BOVINA POR MURILO BRUNOW F. JUNIOR
VARÍOLA BOVINA
O surgimento da Varíola Bovina no Brasil foi registrado por pesquisadores nas décadas de 50 e 70. Ocorrendo de forma esporádica nos estados da região Sudeste, sendo que na década de 90 surtos de uma enfermidade semelhante à Varíola Bovina foram relatados nas seguintes regiões: Vale do Paraíba (SP), município de Cantagalo (RJ), Zona da Mata Mineira e no Mato Grosso do Sul.
Esses surtos atingiram um grande número de propriedades, acarretando consideráveis prejuízos econômicos, devido à queda da produção leiteira; além de prejuízos sociais, com o afastamento dos ordenhadores do trabalho devido às lesões nas mãos dos mesmos.
Surtos da doença têm sido detectados no estado de Rondônia, tendo sido identificados nos municípios de Ji-Paraná, Ouro Preto D’Oeste, Campo Novo de Rondônia, Ariquemes, Cacaulândia, dentre outros; o que torna suma importância o conhecimento desta zoonose para técnicos da área agrária, produtores rurais e profissionais que atuam em saúde pública.
O que é a Varíola Bovina?
O termo “Varíola Bovina” é utilizado para descrever uma doença contagiosa caracterizada pelo aparecimento de lesões cutâneas localizadas no úbere e tetos das vacas em lactação. Causada por um vírus; afetando bovinos de diferentes faixas etárias, sabidamente vacas em lactação e bezerros em fase de amamentação.
Como a Varíola Bovina é transmitida?
A transmissão entre animais ocorre principalmente por meio das mãos dos ordenhadores ou equipamentos de ordenha mecânica. A penetração do vírus ocorre por meio de feridas nas tetas e úbere das vacas.
A Varíola Bovina pode ser transmitida ao homem?
Sim.
A doença passa de um animal contaminado para o homem quando ocorre:
ü Contato das mãos do ordenhador no momento da ordenha com as feridas dos úberes e tetos das vacas doentes;
Quais são os sintomas da Varíola Bovina?
Nos animais:
Nos animais, a ocorrência de sinais clínicos tem sido restrita às vacas em lactação e aos bezerros que mamam nas vacas doentes. Sendo comum nos surtos um grande número de vacas lactantes apresentarem a doença.
Nas vacas surgem pequenas lesões que evoluem para manchas, que então se transformam em vesículas e crostas escuras nos tetos e mais raramente no úbere. Essas feridas cicatrizam dentro de 15 a 20 dias.
É comum a ocorrência de mamite e infecções secundárias na vaca.
Nos bezerros as feridas aparecem na boca, no focinho e nos lábios. Porém, localizam-se principalmente na gengiva e raramente nos lábios e na região do focinho.
No homem:
Em humanos a doença se caracteriza por feridas ulcerativa e com formação de pus, principalmente nas mãos. Essas lesões se parecem com os conhecidos “furúnculos”. As feridas podem aparecer nos antebraços e face, além de febre, dor e mal-estar.
TIPOS DE LESÕES MAIS FREQÜENTES NOS ANIMAIS COM VARÍOLA BOVINA
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